Oluwatosin Tolulope Ajidahun elucida que a fertilidade masculina depende de um conjunto de fatores biológicos, ambientais e comportamentais. Apesar de muitos homens acreditarem que a capacidade reprodutiva permanece estável ao longo da vida, a ciência mostra que escolhas cotidianas têm impacto direto sobre a qualidade dos espermatozoides. Alimentação inadequada, uso de substâncias nocivas, sedentarismo e até a falta de sono reparador são elementos que podem reduzir as chances de concepção natural e comprometer resultados em técnicas de reprodução assistida.
Alimentação, peso corporal e fertilidade
A nutrição é um dos pilares mais relevantes para a saúde reprodutiva. Dietas baseadas em ultraprocessados, ricos em gorduras trans, açúcares refinados e aditivos químicos, favorecem o estresse oxidativo, provocando danos ao DNA espermático. Por outro lado, padrões alimentares equilibrados, como a dieta mediterrânea, oferecem antioxidantes e micronutrientes essenciais, como vitamina C, vitamina E, zinco e selênio, que preservam a integridade dos gametas.
Tosyn Lopes acrescenta que o peso corporal influencia de forma decisiva a fertilidade. O excesso de gordura abdominal está associado à redução de testosterona, aumento de estrogênio e maior temperatura escrotal, condições que prejudicam a espermatogênese. A obesidade ainda eleva o risco de doenças metabólicas, como resistência insulínica e síndrome metabólica, fatores sabidamente ligados à queda na qualidade seminal.

Substâncias nocivas e impactos reprodutivos
Não se pode ignorar os efeitos negativos do tabagismo sobre a fertilidade. Compostos tóxicos presentes no cigarro aumentam a fragmentação do DNA espermático, reduzem a motilidade dos gametas e elevam o risco de alterações genéticas no embrião. O consumo frequente de álcool, quando excessivo, também prejudica o equilíbrio hormonal e compromete a qualidade seminal, gerando espermatozoides com alterações morfológicas.
Oluwatosin Tolulope Ajidahun observa que drogas ilícitas, como cocaína, maconha e anabolizantes, são ainda mais prejudiciais. Elas interferem na função testicular, reduzem a produção de espermatozoides e alteram a libido. Mesmo em usuários ocasionais, os efeitos podem ser duradouros e repercutir negativamente em tratamentos de reprodução assistida.
Estilo de vida moderno e fatores ambientais
A rotina contemporânea introduz riscos adicionais para a fertilidade masculina. O estresse crônico, comum em ambientes de trabalho competitivos, aumenta a produção de cortisol, hormônio que interfere na produção de testosterona. A falta de sono reparador, por sua vez, afeta a regulação do eixo hormonal, podendo reduzir a concentração e a vitalidade dos gametas.
Tosyn Lopes comenta que fatores ambientais também precisam ser considerados. A exposição a pesticidas, solventes químicos, metais pesados e poluentes atmosféricos tem sido associada à queda na qualidade seminal em diferentes estudos. O calor excessivo é outro inimigo: saunas frequentes, uso de notebooks no colo por longos períodos e profissões que envolvem exposição térmica, como motoristas e metalúrgicos, podem prejudicar a espermatogênese.
Preservando a fertilidade masculina por meio de escolhas conscientes
Oluwatosin Tolulope Ajidahun nota que, embora muitos fatores impactem a fertilidade, grande parte deles pode ser modificada com mudanças de hábito. Adotar uma dieta rica em antioxidantes, manter o peso adequado, praticar exercícios físicos moderados, reduzir o estresse e garantir noites de sono regulares são atitudes que fortalecem a saúde reprodutiva.
Outra medida importante é evitar substâncias nocivas. Abandonar o cigarro, reduzir o consumo de álcool e manter distância de drogas ilícitas são passos decisivos para recuperar a qualidade seminal. Em alguns casos, a suplementação de vitaminas e minerais pode ser recomendada por profissionais de saúde, especialmente quando exames identificam carências nutricionais.
Em última análise, preservar a fertilidade masculina é um reflexo direto das escolhas feitas diariamente. Transformar hábitos nocivos em práticas saudáveis não apenas aumenta as chances de paternidade, mas também garante maior qualidade de vida. Assim, a conscientização sobre a relação entre estilo de vida e fertilidade deve ser encarada como um investimento no presente e no futuro.
Autor: Romanov Brown
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