Como elucida Ediney Jara de Oliveira, empresas que ainda enxergam sua oferta apenas como item na prateleira perdem espaço para quem constrói vivências memoráveis em cada contato com o cliente. A economia da experiência mudou a forma como pessoas se relacionam com marcas. Se o objetivo é crescer em mercados cada vez mais disputados, continue a leitura e descubra que entender essa lógica se torna fundamental.
Do produto à experiência completa
Durante muito tempo, competitividade esteve ligada quase só a qualidade e preço. Hoje, esses fatores continuam importantes, porém viraram ponto de partida, não mais diferencial. Soba a visão de Edinei Jara de Oliveira, a economia da experiência desloca o foco para o conjunto: desde o primeiro anúncio visto nas redes até o pós-venda, cada interação influencia a percepção de valor.

Emoção, significado e pertencimento
O consumidor atual busca conexão emocional com as marcas. Não se trata apenas de campanhas impactantes, e sim de senso de coerência entre discurso e prática. Segundo Ediney Jara de Oliveira, experiências que despertam emoções positivas (alívio, segurança, alegria, orgulho) ficam gravadas na memória por mais tempo do que qualquer desconto isolado.
Histórias bem contadas, atendimento empático e espaços que refletem valores importantes para o público reforçam esse vínculo. Em muitos casos, o cliente decide pagar um pouco mais para se relacionar com marcas que representam algo em que acredita. Pertencer a uma comunidade de usuários satisfeitos, sentir-se reconhecido pela empresa e perceber interesse genuíno no seu bem-estar tornam a experiência um ativo tão relevante quanto o produto em si.
Canais integrados e consistência da jornada
Na economia da experiência, o caminho de compra raramente é linear. O cliente descobre uma marca no celular, pesquisa no computador, tira dúvidas em um chat, visita a loja física e finaliza o pedido por aplicativo. Como constata Edinei Jara de Oliveira, esse percurso exige consistência entre todos os canais, com informações alinhadas, linguagem similar e respostas coerentes.
Quando a empresa trata cada canal como universo isolado, surgem ruídos: preços diferentes, promessas contraditórias, dificuldades para trocar ou acompanhar pedidos. Esses atritos desgastam a relação e abrem espaço para concorrentes mais organizados. Já a integração entre sistemas, equipes e processos permite que o cliente transite sem frustração, sentindo que está lidando com uma única marca, e não com departamentos desconectados.
Dados, personalização e confiança
A economia da experiência também depende do uso inteligente de dados. Saber o que o cliente comprou, quais categorias mais visita, que dúvidas costuma ter e com que frequência retorna ajuda a criar interações mais relevantes. Segundo Ediney Jara de Oliveira, personalização responsável é um diferencial importante: oferecer recomendações úteis, conteúdos adequados ao perfil e benefícios alinhados ao comportamento real.
Essa personalização, porém, precisa respeitar limites de privacidade. Pedir informações desnecessárias, enviar mensagens excessivas ou cruzar dados de forma invasiva gera desconfiança. Transparência sobre o uso de dados, opções claras de consentimento e canais acessíveis para revisão de preferências reforçam a sensação de respeito. Sem confiança, qualquer tentativa de criar experiência diferenciada se esvazia.
Oportunidade para marcas que pensam além da entrega
Empresas de todos os portes podem se beneficiar da economia da experiência. Não é necessário ter estruturas gigantes ou investimentos irreais, e sim clareza de propósito e atenção aos detalhes. Como resume Edinei Jara de Oliveira, ouvir o cliente, mapear a jornada, treinar equipes e ajustar processos a partir de feedbacks concretos já produz avanços relevantes.
Cada ponto de contato oferece chance de reforçar o valor da marca: uma mensagem pós-compra sincera, uma embalagem bem pensada, um canal de atendimento ágil, um conteúdo que realmente esclarece dúvidas. Quando a empresa decide entregar algo que vá além do produto, transforma transações pontuais em relacionamentos duradouros. Nesse cenário, quem abraça a lógica da economia da experiência conquista lealdade, diferenciação e resultados mais consistentes, enquanto quem insiste em vender apenas objetos tende a ser lembrado apenas pelo preço.
Autor :Romanov Brown